APRESENTAÇÃO

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Queremos, portanto, estimular o debate, de temas e de ideias, porque acreditamos que dele podem resultar dinâmicas de cidadania, que alicercem mudanças que por certo todos aspiramos.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

JARDINS POLÍTICOS


  António Pedro Costa

O tema deste mês permitiu-me pôr a imaginação ao serviço de um tema muito discutido, a política. É possível criar uma metáfora e comparar o mundo político com um, ou até com vários jardins. Consequentemente, os seres que estão envolvidos nesse campo podemos ver como flores. Aos eleitores chamemos de jardineiros.
Nos jardins políticos, continuamente estão a nascer e a crescer novas plantas. No espaço americano, por exemplo, deparamo-nos com uma flor dourada e reluzente que subiu a um pedestal deixando algumas incógnitas. Será que vai querer relacionar-se com as outras plantas, quer a nível interno, quer a nível externo? Será que vai corresponder aos jardineiros, graças aos quais existe, de alguma forma diferente? Numa pequena reflexão, estou convicto de que o motivo do aparecimento desta flor foi o facto de as plantas que estão tradicionalmente plantadas nos jardins, estarem murchas e sem resposta aos jardineiros, que todos os dias regam as mesmas, não existem melhorias, nem esperança de jardins bonitos.
      Pelo jardim europeu os sintomas de doença são evidentes, pois existem cada vez mais jardineiros desiludidos com as flores que desabrocham. Os jardineiros que plantam as sementes, na expectativa de terem grandes resultados e um jardim estável e bonito, acabam por criar apenas fungos e umas ervas daninhas difíceis de vencer.
        A nível nacional, o horto não é muito diferente. Vivemos num lugar onde há uma predominância de rosas, com umas ervas que dão um pouco de alento às rosas - resta perceber se as borrifadelas e o cheiro que agrada aos jardineiros aguenta. A nível local, temos o nosso pequeno jardim. Tem várias espécies, que vão habitando e digladiando-se entre si com algum entusiasmo. Certas plantas gostam de libertar pólenes que causam alergia aos jardineiros que querem viver pelo jardim tomarense e até tornar este local seu. A ausência de flores consistentes, maduras e revitalizadoras é preocupante. Mas ainda existe esperança num local bonito. Existem sementes prontas a serem cultivadas e os jardineiros já o entenderam. A expectativa de uma boa colheita é real. 
         Concluindo, os jardineiros, hoje em dia tem mais informação, e procuram uma intervenção mais profunda nos canteiros. A exigência para termos o nosso local com uma estratégia, uma organização e um aumento de interesse por parte dos jardineiros, pode estar apenas na escolha madura, responsável e preparada. As sementes estão prontas a ser deitadas à terra.

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